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Mastocitoma

Mastocitoma em cães e gatos: diagnóstico, tratamento e o que espera


O mastocitoma é um dos tumores de pele mais comuns em cães e também pode afetar gatos. Ele se desenvolve a partir de mastócitos, células do sistema imunológico, e pode ter várias aparências: uma bolinha discreta, um nódulo avermelhado, uma feridinha que não cicatriza ou até lesões maiores. Como ele pode “imitar” muitos outros problemas de pele, qualquer mudança na pele do pet deve ser avaliada o quanto antes.

O diagnóstico inicial é feito por citologia, um exame rápido e pouco invasivo que coleta células do nódulo com uma agulha fina. No entanto, identificar que é um mastocitoma é apenas o primeiro passo. A partir daí, exames complementares são sempre necessários para investigar se há metástase e entender a real extensão da doença.

Essa etapa costuma incluir ultrassom abdominal, hemograma e bioquímica, exames específicos conforme o caso, e radiografias (raio-X) de tórax, que são fundamentais para avaliar possíveis metástases pulmonares ou alterações internas relacionadas ao tumor. Esses exames ajudam a definir o estadiamento e escolher o melhor plano terapêutico.

O tratamento mais comum é a cirurgia para remoção completa do tumor. Quando isso não é possível, ou quando o mastocitoma é mais agressivo, podem ser indicadas outras terapias, como quimioterapia, eletroquimioterapia, medicamentos específicos e tratamentos combinados.

O prognóstico varia bastante e depende do grau do tumor, da localização e da possibilidade de remoção completa. A boa notícia é que, quando detectado precocemente e tratado de forma correta, muitos mastocitomas têm excelente controle — e, em vários casos, até cura.

Por isso, a orientação é clara: qualquer nódulo, por menor que pareça, deve ser avaliado rapidamente por um veterinário. Detectar cedo é sempre o melhor caminho para oferecer qualidade de vida e segurança ao seu pet.


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